segunda-feira, 16 de março de 2015

Sobre situações perigosas

Boas tardes!

Alguém já percebeu como a vida fica bem mais interessante quando ouvimos histórias inventadas e/ou aumentadas? Parece meio louco, mas é verdade. Quando somos enganados, uma espécie de adrenalina passa por nossos corpos e nos deixa num êxtase um pouco inexplicável. Quando descobrimos que tudo não passava de mentira, fica aquele quê de decepção. E podem perceber como independe do tipo de notícia (se boa ou ruim).

É incrível como ficamos excitados com acontecimentos fora do comum. Pelo menos assim acontece comigo. Não se trata exatamente de uma alegria, mas uma excitação sobre o inesperado, sobre surpresas. Você saber que uma ilha inteira, isolada, foi assolada pelo terror de alienígenas, te dá medo, mas desse medo vem uma adrenalina indescritível.

Uma vez estava no carro, com meus pais, chegando em casa, quando flagramos um assalto na parada de ônibus. O malaco na bike levava a bolsa de uma senhora, quando meu pai agiu por impulso e seguimos os três, em busca do ladrão e da bolsa. Papai derrubou o ladrão, encostando o pneu do carro em sua bicicleta (que duvido que realmente fosse dele), mas o maldito fugiu. Agora perguntem como me senti.

Gente, foi uma das melhores experiências que já vivi. Ter a chance de participar de uma perseguição, como num filme policial, foi, sim, UMA DAS SITUAÇÕES MAIS EMPOLGANTES QUE JÁ VIVI. Quando tudo acabou, meu coração estava a mil. Eu estava contente de ter participado daquilo (totalmente). Primeiro porque AMAY as altas doses de adrenalina que consegui sentir percorrer minha veias, segundo porque foi em prol de algo bom.

Meu pai sabe que não agiu muito corretamente, por estar comigo e com mamãe no carro, mas acreditem como nem mamãe, nem eu ficamos com medo, em momento algum. Naquele momento, percebi que, ou eu era louca, ou servia para ser policial e viver no limite do excitante. Como não me tornei policial, então fica subentendido. Não me orgulho de ser meio perturbada das ideias, mas FOI, SIM, muito empolgante.

Vivi outras experiências de perigo, nas quais éramos as vítimas, e não os perseguidores. Não foi legal, mas também não nego que senti aquela corrente elétrica passar por mim, meio que dizendo que eu podia me tornar aloca e sair espancando todo mundo. Eu teria feito isso, se tivesse mais músculos e mais eficiência em apagar pessoas com poucos golpes. E meus pais teriam me matado em seguida (haha).

Não quero viver nenhuma dessas experiências novamente. Mas não vou, nem quero, esquecer a sensação de poder fazer algo. Já que o governo não faz, né? Haha.

Beijão.

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