Que tal a vida? Teve tempo para um filme esse fim de semana? Não curto muito sair da cama dia de sábado e domingo, então Netflix que me acuda.
Meu patrão (vulgo marido) e eu vimos os novos filmes adquiridos por uma emissora de tv aberta e achamos interessante assistir um cujo nome é 12 Horas (tradução "fiel" ao nome original, Gone). Eu quis porque parecia um suspense interessante, ele, porque a atriz principal é Amanda Seyfried, musa mais recente do dito cujo (não, não me importo nem um pouco). Também é interessante por ter sido escrito e dirigido por Heitor Dhalia, que, segundo a wikipédia, é brasileiro (e só descobri isso escrevendo esse post).
A história gira em torno de uma garota, cuja personalidade original não conhecemos, porque a mesma foi alterada devido a um sequestro ocorrido recentemente. O sequestrador cometeu uma série de seus crimes e as garotas sofredoras nunca mais foram vistas, até que Jill (Amanda) quebra o ciclo e consegue escapar das garras de seu agressor, não podendo retornar à sua vida normal, tanto pela paranóia de que um dia esse homem voltaria, quanto pelas demais pessoas, que se perguntavam se o caso realmente aconteceu, ou se foi produto de um trauma passado, uma ilusão.
Em determinada noite, a irmã de Jill (cujo nome esqueci agora) é sequestrada e a protagonista tem certeza de que se trata de seu sequestrador, que voltou para apanhá-la. Ela procura ajuda da polícia, que não lhe dá muita bola, por acreditar que é surtada. Daí começa uma sequencia de cenas nas quais Jill toma a frente da situação, de maneira destemida, a fim de evitar a morte da irmã e tendo de fugir das garras da polícia, que a persegue como se fosse uma louca (armada).
Amanda Seyfried, como Jill. |
Bom, vamos às impressões, de maneira resumida?
NOTA: 8,0
É um filme de bastante suspense, que mantém você acordado do início ao fim. Mas deixou a desejar. Vou explicar: a trama é estupidamente boa e a história se constrói em torno de outras pessoas, nas quais Jill não pode confiar. Foi uma impressão que meu patrão e eu tivemos, de que todos eram suspeitos na história. Então a coisa cresce e toma uma proporção tão "suspense", que o fim pode ser 8 ou 80 (um fim de sacada esplêndida, ou um fim fraco e que você julga que poderia ser melhor - 8 é fraco e 80 é super).
Infelizmente, o fim foi 8 - fraco, na minha humilde opinião. O autor poderia ter explorado muita coisa, que não explorou e acabou com uma história muito bem elaborada e que não foi capaz de finalizar com a mesma maestria com a qual a construiu. Não abro a boca para dizer que teria conseguido escrever um final melhor, mas vamos convir (você que assistiu): o final realmente podia ser melhor. E, no meu caso, foi inevitável, esperar mais. Isso porque não sou crítica de filmes.
Mas, fora o fim, é um filme muito bacana, que prendeu a atenção, não só pela trama, mas pela sempre bela Amandinha e sua capacidade de fazer papéis distintos de maneira fantástica. Recomendo como filme para passar o tempo e também para os que gostam de suspense.
E aí? Ficou a fim de ver?
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